mais perto da Beatificação
A
Igreja, pela voz do Papa Francisco, no passado dia 5 de Julho,
reconheceu a heroicidade das virtudes da Serva de Deus, Maria Isabel da
SS.ma Trindade, Fundadora da Congregação das Irmãs Concepcionistas ao
Serviço dos Pobres, atribuindo-lhe o título de Venerável.
O amor a Deus e o amor ao próximo foi a
dupla chama que ardeu no coração de Maria Isabel, e que fez dela uma
perfeita imitadora de Cristo pobre e uma autêntica serva dos pobres.
Nasceu a 1 de Fevereiro de 1889, na
freguesia de Santa Eulália – Elvas, Arquidiocese de Évora, numa família
cristã, onde abundavam também, os bens materiais.
Foi-lhe dada uma educação esmerada.
Casou aos 23 anos de idade e foi muito feliz com o marido. Em espírito
de fé enfrentou a difícil prova da doença que o levou à morte ao fim de
dez anos. Viúva, não perdeu o ânimo, mas continuou e intensificou o
seu apostolado, sobretudo na catequese e no serviço aos pobres, na sua
terra natal, Santa Eulália. Sentindo o apelo de Deus para uma entrega
total na vida Religiosa, deixa os caminhos do prestígio e do poder,
próprios da sua condição social e faz-se pobre para privilegiar os
pobres. Em 1936 vai para Elvas, para tomar conta de uma Casa de
Retiros. O contacto directo com os pobres, que nessa época proliferavam
na cidade e arredores, estimulou o seu espírito de caridade. Impelida
pelo amor a Deus e ao próximo, entrega-se sem medo. Dá a vida e os
bens. Funda a Congregação, que, a pouco e pouco começa a estender-se a
outras dioceses, e mais tarde a outras nações e continentes.
Madre Maria Isabel da SS.ma Trindade
faleceu a 3 de Julho de 1962, em Elvas. Passou pela vida fazendo o bem.
Não se fechou em si mesma, nem se acomodou a uma existência fácil.
Rasgou horizontes e pôs a render os talentos naquilo que julgava ser a
vontade de Deus. Pode ser apresentada como modelo de virtude.
Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres
1 comentário:
Pessoas boas como esta religiosa merecem estar no quadro de honra da Igreja. Merece ser canonizada, sofreu, ajudou os pobres, lutou por eles, fundou uma Congregação Religiosa, reconstruiu um convento, merece ser homenageada.
É um orgulho nacional.
Merece a Canonização
Uma alentejana valente, forte, corajosa, humilde e amiga dos desprotegidos. Merece, já ser Venerável, mas mais ainda ser Canonizada.
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